março 30, 2012

Desencana

  Chega de repente como o final de uma frase sem coesão. Eu espero por dias até que perco a paciência. Você vem nesses últimos segundinhos de calma enquanto eu repito para mim mesma "já chega, não quero mais". Retiro a maquiagem, a boa postura, o ótimo vocabulário da mente e você quer conversar. Mas quando estou pronta com aquele discurso que te deixaria arremessado no chão mais gélido você não vem.
  Temos isso de encontros na hora errada, desencontros na hora inapropriada. Na verdade, não entendo como com tantos sorrisos espontâneos você só aparece para presenciar as lágrimas.
  Mas a culpa, eu sei que ela é mesmo minha, fico aqui te dando bola, tentando te impressionar, e pára de rir que eu tô falando sério... Eu sei que se eu tropeçar, você vai vir com esse mesmo riso e oferecer ajuda. Como da primeira vez que nos vimos, você sempre pergunta se pode ajudar. Claro que pode, dá uma mão nisso de oito ou oitenta, ou me tira de vez da sua vida ou me coloca nela pra sempre.

Flávia Andrade

3 comentários:

  1. Toda desastrada precisa de cuidados não é mesmo ? haha . Eu me sinto assim, por isso nunca me atrevi a usar salto alto. Mas o lance da caneta, já aconteceu inúmeras vezes comigo. Assim como vestir o casaco pelo averso no colégio ( sou craque nessa habilidade).
    O antigo blog não vai ser excluído, não tenho tanta coragem pra isso. Quero deixar ele lá , do jeitinho dele, com a cara dele. Por isso não renomeei o blog e sim criei outro. :)
    Boa sorte com o garoto que lhe salva, e cuidado com os desastres, hehehe. Beijão

    http://acordameninamuda.blogspot.com.br/

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  2. Que fofinho o seu texto, gostei bastante *-* Beijos
    http://primeirapessoa-dosingular.blogspot.com.br/

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