que temo meu amor ser banal
essa coisa de gente sofrer por amor
ser tão profundo e esquecer o carnal
de levar na bagagem o rancor
e ter resquícios de um amor de jornal
Amor de prosa e poesia
de gente que ama sem dizer
que não preenche vida vazia
amor sem dono e sem coleira
amor sem seus ossos e ração
Amor que não passa de ilusão
por parte de um platônico apaixonado
que se finda em imaginação
em memórias de um passado inventado
Flávia Andrade
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