Às vezes o amor aponta pra um certo alguém tão desigual e a vida desanda. As coisas velhas vão se desfazendo. A casa desmonta, pois o alguém muda cada canto. A dor antiga desmerece tamanho sofrimento. O falatório desenrola, o riso desembesta.
E você pensa: será desamor? Como pode se no fim você só desfruta e não desapega? Façamos os verbos ao nosso favor.
Flávia Andrade
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