Um pássaro voando: inspiração. Um pássaro preso: loucura. Sou um pássaro que voa com correntes, escrevo insana, incendeio folhas. Pouso no pormenor da inatenção, caso contrário não paro. Afloro, à flor da pele, o impacto da vista. Daqui de cima tudo é mais bonito e não quero voltar.
Flávia Andrade
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Que as pessoas não construam mais barreiras, que não arquitetem mais medos, porque o amor precisa de espaço; precisa ser enxergado a olho nu, com telescópio ou olhos de caleidoscópio no meio de um tumulto ensurdecedor. É preciso que se sinta tão quanto se vê, porque sentimentos cegos são confusos e perdem a melhor parte: o reconhecer.
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