Eu diria para não reparar na casa bagunçada e nem em mim que sou uma desordem, mas você já viu tudo e adentrou o caos. Enxergou em detalhes os meus tumultos, a sujeira embaixo dos tapetes, o tanto de coisa espalhada que pouca gente pode ser capaz de reorganizar. Viu em cada riso e poeira algo que escapa com o vento e com cautela anda tentando examinar melhor. Eu até digo que te dou abrigo, ofereço aconchego no meu abraço, só não repara no mundo lá fora porque eu vou te pedir para ficar.
— Flávia Andrade
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