Papéis sobre papéis sob papéis justapondo papéis grampeados a papéis. Letras grudadas por riscos, inseparáveis à partir de suas construções nos papéis. Pontos, vírgulas, reticências. Parágrafos introdutórios que se quedam ao precipício da conclusão. Parágrafos enormes com vontades avassaladoras de se tornarem estrofes numa poesia. Mas, ao fim, parece que nada está escrito. Os significados e o contexto estão perdidos na mente do escritor em crise.
Flávia Andrade
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