Deus, joga a chuva aqui pra dentro de casa pra disfarçar essas minhas lágrimas, manda um vendaval pra que leve embora todo objeto e sentimento dele que ficou. Depois eu recupero o teto, só não dá pra viver com o coração doendo tanto. Se o tempo que passa não muda, me ajuda num jeito de me ajeitar, de dar outro rumo que dessa vez dê certo, de cometer um acerto que supere os erros. Se uma confusão dessa acontece, um tempo ruim desse adentra minha porta, ao menos funciona pra que qualquer dia desses eu possa pedir: devolve o sol, por favor, eu já consigo sair e me desprender daqui.
Flávia Andrade
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