o corpo balança pra frente e pra trás, há uma dor nos ombros, nas costas, na perna esquerda, na nuca, na mão esquerda, na parte do nariz onde os óculos se apoiam. há um incômodo no corpo inteiro de fora a fora de dentro a dentro de todo lado em toda extensão. há um imediatismo lerdo inquieto não resolvido na mente. há um embate entre corpo alma espírito mente e tudo o mais que possa existir nessas redondezas inconscientes. há pouco espaço na casa vazia. há pouco espaço no estômago vazio. há poucas palavras pra tanta coisa pra dizer. há pouquíssimo tempo pra tanto nada. não há nada para se escrever, logo pra esse alguém tão tumultuado, tão errado, tão acumulador de histórias.
flávia andrade
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