Nos tornamos café morno sem açúcar e não conseguimos mais nos digerir. Estamos entalados em nossas gargantas sem socorro. Estamos sufocados com o gosto amargo na boca. Estamos precisando vomitar de volta essa coisa ruim.
Flávia Andrade
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Que as pessoas não construam mais barreiras, que não arquitetem mais medos, porque o amor precisa de espaço; precisa ser enxergado a olho nu, com telescópio ou olhos de caleidoscópio no meio de um tumulto ensurdecedor. É preciso que se sinta tão quanto se vê, porque sentimentos cegos são confusos e perdem a melhor parte: o reconhecer.
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