setembro 15, 2015

Um novo você

    Eu já estava me perdendo sem ter mais o que dizer, em um sufoco quase raro e pouco rápido. Eu estava tonta porque o corpo, a alma, a mente, o espírito, estavam todos vazios. Eu estava prestes a cair direto nessa cama para não levantar mais. Então você reapareceu. E, quando reaparece, desperta esses textos escritos às pressas que dizem mais do que posso te mostrar. Reapareceu com lembranças de um dia que eu achava que não lembrava. Eu lembrei tanto que virou prosa, tanto que causei poesia, tanto que entre parágrafo, estrofe e verso, você comportou uma distância inteira dentro de um dia só. Eu já estava ficando sem inspiração nova, e o que pode ser mais novo que uma revisita ao passado? Assim como são todas as teorias, tecnologias, governos e ficções. Por agora, até respiro mais fundo: sou lucidez com álcool, sou embriaguez com você. Esse é mais um dos que são de sempre, espero que goste.
Flávia Andrade

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