agosto 04, 2016

    Não tenho sorte, eu confesso, tenho é leveza. Não esquento a cabeça e fecho os olhos sempre que me convém. No meu rosto só levo o sorriso fácil e frouxo, sou cão de rua que se alimenta de casa em casa. Espírito livre sempre tem espaço para receber do mundo as coisas boas. Vou além por andar despreocupada, não conto o tempo que passou nem conto horas para o tempo passar; estou onde pude chegar até agora, e se der, vou mais.

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